VITÓRIA MAIÚSCULA - Foi uma vitória maiúscula e por mérito do Fortaleza, tendo em vista que o CRB jamais poderia entregar um jogo prejudicando a si próprio, coisa que só passa na cabeça maldosa e maliciosa dos nossos adversários que costumam tramar contra o Fortaleza das formas mais ilícitas que se possam imaginar. O time alagoano, que precisava pelo menos de um empate para se classificar, quando perdia de um a zero teve uma penalidade contra si, cobrada pelo Carlinhos Bala no canto e defendida heroicamente pelo goleiro, que vibrou muito com a defesa, fato presenciado por todo o estádio e captado pelas câmaras de televisão, fato que fazemos questão de frisar, para deixar patente o grau de comprometimento do citado profissional com os objetivos do CRB.
ESTABANADO - O comprometimento do goleiro é tão patente que quando o Fortaleza ganhava de um a zero e lá na Paraíba o resultado estava e só viria a se definir aos quarenta e seis minutos do segundo tempo, o goleiro na ânsia de repor a bola cometeu o erro que viria a ser o responsável pela derrota do CRB, O gandula estava demorando um pouco em devolver a bola, momento em que o arqueiro do CRB profundamente irritado e transtornado e sem o menor emocional desferiu, supõe-se que pelo fato de que a derrota poderia alijar o seu clube da segunda fase, ao receber a bola e sem deixá-la cair desferiu contra o citado gandula um petardo violente que poderia ter lhe causado danos maiores, desferiu, inclusive o óbito, tamanha a violência usada pelo profissional do CRB, que se utilizou de uma força desproporcional contra um jovem desprevenido e indefeso. No nosso entendimento o caso não foi apenas de expulsão, deveria também ser de polícia.
RESPONSÁVEL PELA DERROTA - O CRB começou a perder a partida naquele instante, tendo em vista que o Fortaleza fez mais três gols, o goleiro improvisado defendeu duas bolas difíceis e os nossos atacantes perderam mais três gols. Ressalte-se que no último lance do jogo o atacante do CRB penetrou pela defesa tricolor, chutou uma bola que milagrosamente se chocou com a trave, por muito pouco não nos tirando a chance de permanência na Série C. Ora, como alguém pode entregar uma partida se no último minuto ainda tentou fazer o gol de honra? O lance que protagonizou a vitória do Fortaleza ocorreu ainda no início do segundo tempo, repito, quando o resultado do grupo ainda se encontrava indefinido, de modo que, se alguém tivesse entregado a partida teria sido o goleiro em razão do seu ato estabanado, dizer, entretanto, que o mesmo agiu deliberadamente não passa de uma calúnia contra um profissional que na ânsia de ajudar o seu time cometeu um grande erro e nada mais do que isso.
A IMPRENSA FICOU MUDA NO CASO DO ESLEY - Devo lembrar que o Fortaleza, no jogo contra o Campinense, em que empatou em casa de um a um em casa, perdendo preciosos pontos que viriam a fazer falta, foi vítima de uma situação parecida, tendo em vista que o Esley recebeu um cartão amarelo, por reclamação, por sinal indevida, visto que a falta que originou a confusão ocorreu fora da área, estando o árbitro certíssimo e no momento em que a bola foi colocada em jogo, deliberadamente deu uma tesoura no adversário provocando a sua expulsão, contudo, ninguém dessa imprensa falou em entrega de jogo e não apareceu nenhuma montagem de fita de vídeo comprometendo o jogador, afirmando que o mesmo havia entregado o jogo para o time paraibano. Estamos diante de uma imprensa que é poderosa e que tudo faz para prejudicar o Fortaleza e não é de agora, posto que convivemos com esse segmento infame há mais de cinquenta anos. Fosse eu o goleiro do CRB e processaria esse pessoal por calúnia e difamação.
TIME DIGNO - Deixemos de lado esse assunto chato e que não nos interessa, haja vista que o Fortaleza ganhou a partida dentro de campo e não pode ser responsabilizado por erros isolados de jogadores do CRB para dizer que a equipe que entrou em campo teve um comportamento digno e que naquela tarde venceria a qualquer oponente, dado o seu compromisso com a vitória. Tínhamos algumas preocupações, especialmente com o cinturão defensivo que, na partida contra o América, falhara em todos os gols, como se diz popularmente “entregando o ouro” e sendo a principal responsável pela nossa derrota. Dizíamos antes do jogo que a dupla formada por Dezinho e Lino havia sido a responsável por 3º% dos gols sofridos pela nossa defesa, mas o Lino se contundiu dando margem para que entrasse o Júlio césar que, até então não havia feito boas partidas. No desastre contra o Maranguape, no que pese não ter cometido as mesmas lambanças que o Bonfim, não havia atuado de modo muito convincente, de forma que a sua entrada se constituía num motivo para apreensão.
SEGURANÇA - O Júlio César logo nos primeiros lances mostrou segurança tranquilizando a todos nós, até porque, ao contrário do Lino, que mais parece um armário, tem mobilidade e consegue se antecipar as jogadas, contribuindo para que o nosso cinturão defensivo melhorasse o desempenho, haja vista que até o dezinho não comprometeu. Ressalte que, similarmente ao que ocorreu em Sobral, o CRB se entrincheirou na defesa, passando a vier de contra-ataques, geralmente muito perigosos, os quais foram contidos pelo nosso cinturão defensivo que fez uma partida quem desta feita, merece elogios. Podemos afirmar que pela primeira vez a defesa tricolor esteve no mesmo nível dos demais compartimentos do time.
ATUAÇÃO PRIMOROSA - O meio de campo, que era um dos nossos pontos mais equilibrados, especialmente no “setor de contenção” que a partir da dupla Escobar e Rogério, deu mais segurança ao time evoluiu mais ainda, visto que, em razão do recuo do Carlinhos Bala para o setor passou a tocar mais a bola, ou como se diria, a ter vida inteligente. O Carlinhos Bala chamou para si a responsabilidade de fazer o time jogar e o pereira, no que pese não ter tido uma grande atuação, teve um papel tático importante, visto que foi o meia encarregado de auxiliar a marcação, papel que desempenhou a contento. Esse aparato fez com que o Rogério tivesse mais liberdade para atuar e fazer uma partida primorosa ao ponto de puder ser considerado como um dos melhores jogadores da partida. Diria, sem medo de errar, que essa foi uma das melhores partidas Rogério com a camisa tricolor, até porque exercitou bem todos os fundamentos e os pré-requisitos da posição: Marcou, fez lançamentos e finalizou. Foi um jogador completo.
QUEIMANDO A LÍNGUA - O ataque teve um gigante, o Reginaldo Júnior que mais uma vez deixou patente tratar-se de um grande atacante que ainda dará muitas alegrias à torcida tricolor. Formou com o Carlinhos, o Rogério e o Escobar um quarteto que deveria ser mantido pela diretoria tricolor que, ano após ano vem desmanchando o time ao final das competições, para começar tudo de novo no ano que vem. O Vavá enfim desencantou e não poderia ser diferente, visto que o natural e o normal seria o crescimento do ataque em função da boa atuação do meio de campo, fez os primeiros dois gols pelo Fortaleza e fez a torcida queimar a língua, incluindo a mim. O papa entrou e fez um gol de bela feitura e o Márcio Goiano, no pouco tempo que esteve em campo mostrou bom toque de bola e foi premiado com o quarto gol, o gol que nos classificou para a Série C de 2012.
EXCELENTE ATUAÇÃO DOS LATERAIS - Não poderia deixar de acentuar que no segundo tempo o nosso time, como um todo evoluiu e os laterais acompanharam esse progresso. O Guto que havia feito um primeiro tempo apenas discreto, no segundo subiu de produção colaborando decisivamente para esta vitória maiúscula, especialmente no primeiro gol em que chutou a bola que se chocou na trave e após uma bicicleta um tanto quanto frustrada do Dezinho sobrou para o Vavá. Abro em adendo para falar do Márcio Gabriel que, a não ser nos jogos amistosos, jamais havia feito uma boa partida pelo Fortaleza e que no jogo de sábado fez uma partida impecável, dessas que podemos considerar primorosas, de modo que a evolução técnica dos nossos alas no segundo tempo, sem sombra de dúvidas foi à responsável dessa vitória que pode até ser lamentada pelos adversários, mas que não pode ser contestada, posto que foi conseguida de maneira lícita, limpa e dentro das quatro linhas.
TOQUE DE LETRA - “Agora devemos começar tudo novamente, porém, começar diferente com: União, paz, planejamento, harmonia, serenidade, simplicidade, sem orgulho e sem vaidades, É recomeçar….Leão”! Faço minhas as palavras do Sérgio que assina no nosso fórum com o cognome de Leão, posto considerarmos que está mais do que na hora de recomeçar olhando, porém, para frente com firmeza, para a linha do horizonte e sem jamais olhar para trás e sem retroceder. Volvendo a vista para o retrovisor enxergaremos apenas uma estrada empoeirada, na qual fizemos uma difícil caminhada, sobremaneira, engolindo poeira da história.
PENSAMENTO - Quando você nasce para brilhar não há escuridão que apague a estrela do seu sucesso! (Acenir Gouveia).
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