Olá amigos!

Primeiramente um FELIZ 2012 a todos vocês! Muita saúde, paz, sucesso e, principalmente, Deus no coração e no controle de suas ações...

Bem-vindos a este modesto espaço criado para debater um pouco sobre o Futebol Cearense, principalmente sobre o Fortaleza esporte Clube.

Senti a necessidade de poder expor um pouco da minha opinião pessoal e abordar alguns assuntos que nos sites que eu colaboro não ficaria ético e nem dentro daquilo que os sites têm como proposta.

Aqui eu quero mais é colocar a boca no mundo mesmo e dividir isso com quem interessar. Pretendo que aqui funcione como uma espécie de "papo de arquibancada", onde o torcedor fala o que pensa, sem rodeios, regras ou demagogias.

Espero, de certa forma, contribuir com alguma informação e trocar idéias, sugestões e críticas com os visitantes deste Blog. Portanto, podem comentar sempre que puderem!

Um cordial abraço a todos! Saudação Tricolores e Força Tricolor!

domingo, 26 de setembro de 2010

A SUPREMACIA NO FUTEBOL CEARENSE : 2000 a 2010


A supremacia no futebol cearense

Em 2001, o Fortaleza repetiu a boa atuação do ano anterior e mantendo a base do time, com o goleiro Maizena, o volante Daniel Frasson, o meia Bechara e o atacante Clodoaldo, conquistou o bicampeonato arrastão, novamente em cima do Ceará Sporting. Depois de ter conquistado o primeiro turno pelo Leão, o ídolo da torcida Ferdinando Teixeira saiu para a chegada do técnico Luiz Antônio Zaluar, que conseguiu manter o mesmo padrão de qualidade na equipe, inclusive mantendo o tabu, iniciado em 1999, de não perder nos Clássicos-Reis. Enfim, o Fortaleza foi superior durante todo certame e sagrou-se campeão arrastão sem dar chances aos adversários. Venceu o Ceará na final do segundo turno por 3 a 1, com dois gols de Vinícius e outro de Clodoaldo e levou o trigésimo segundo titulo para o Parque dos Campeonatos e a décima sexta partida sem derrota para o Ceará.


Clodoaldo foi o artilheiro do certame com 16 gols.

Nesse mesmo ano, o Fortaleza fez brilhante campanha na Copa do Nordeste, liderando a competição por várias rodadas, sendo eliminado na semifinal pelo time do Bahia, numa partida disputadíssima na Fonte Nova, em Salvador. Na Copa do Brasil, o Tricolor fez a melhor campanha da sua história, eliminando adversários como o Sampaio Corrêa, Bahia, Internacional, e caindo somente nas quartas-de-final, para a Ponte Preta. No Campeonato Brasileiro da Série B, a equipe oscilou e fez apenas uma campanha razoável. Com o time brigando para não ser rebaixado, a diretoria trouxe de volta Ferdinando Teixeira, que comandou uma incrível reação. Foram nove partidas sem derrota na reta final. Por apenas um ponto, o Leão não conseguiu a classificação, terminando em quinto lugar do grupo.

Em 2002, o Fortaleza não foi bem no Campeonato Cearense e desperdiçou a oportunidade de conquistar mais um tricampeonato. Mas, o ano ficou na memória de toda a torcida tricolor, pois após uma década, o Fortaleza Esporte Clube retornou à elite do futebol brasileiro. O sonho de voltar a integrar o maior campeonato de futebol do planeta foi uma conquista salutar para o desporto local, fruto de um belo planejamento de uma diretoria unida em um só objetivo e ao apoio da patrocinadora e parceira Santana Têxtil do Brasil, mas principalmente de um grupo competente de jogadores, além do apoio em massa da torcida que lotou o estádio em todos os jogos.


O técnico Luiz Carlos Cruz comandou a equipe que terminou invicta a competição jogando na capital cearense. O Leão encerrou a primeira fase em terceiro lugar. Nas quartas-de-final, o Tricolor eliminou o América-MG vencendo por 2 a 0 no PV, depois de ter empatado fora de casa. Nas semifinais, o adversário seria o Jundiaí (atual Paulista). Com um massacre por 6 a 1 no interior paulista, o Fortaleza praticamente garantiu a volta à elite do futebol nacional, confirmada com um empate no PV. A "Jangada Atômica", como ficou conhecido pela mídia nacional, acabou perdendo o titulo da competição para o Criciúma, mas a torcida já estava em festa. O artilheiro da competição foi o atacante Vinicius, do Fortaleza, com 22 gols.

Luiz Carlos Cruz permaneceu no comando do Tricolor em 2003 e levou mais um título estadual arrastão para o Parque dos Campeonatos, de forma indiscutível. A campanha foi espetacular, com 16 vitórias, 5 empates e apenas 1 derrota, além de não ter perdido nenhuma partida para o Ceará. O artilheiro da competição foi mais uma vez o atacante Clodoaldo, com 19 gols. No jogo final do segundo turno, o Leão venceu o Clássico das Cores contra o Ferroviário, por 2 a 1, e conquistou o trigésimo terceiro titulo estadual.


.
Já na primeira divisão, o Tricolor não conseguiu manter o padrão e fez uma campanha irregular, terminando a competição na zona de descenso. Apesar do apoio incondicional da torcida, que deu exemplo a todo o Brasil de dedicação ao clube, batendo recordes de público e renda, a equipe não correspondeu com regularidade em campo, à exceção de alguns momentos, como na vitória inédita de um time cearense no Maracanã, quando derrotou o Flamengo por 2 a 0.


Em 2004, na fase de classificação do primeiro turno, o Tricolor, dirigido pelo técnico Givanildo Oliveira, terminou em primeiro lugar com três pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o Uniclinic. Nas semifinais derrotou o Itapipoca por 1 a 0. Na decisão do turno o Leão continuou a saga vitoriosa, goleando o Ceará por 4 a 2. Disputando duas competições ao mesmo tempo, a equipe tricolor não conseguiu manter o mesmo ritmo no segundo turno, terminando a fase classificatória em segundo lugar, atrás da equipe do Limoeiro. Derrotado na segunda parte do campeonato, o Leão conquistou o título após uma decisão do STJD. A decisão da competição não aconteceu por falta de datas e o Ceará não compareceu ao estádio na data marcada pela FCF. No dia 18 de abril de 2005, o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), por sete votos a três, decretou o título para o Parque dos Campeonatos.

Na Copa do Brasil, a eliminação do Tricolor foi frustrante para a torcida devido a um grande erro de arbitragem. Nas oitavas-de-final, o Leão foi eliminado pelo forte time do Corinthians, devido a um grave erro do árbrito Antônio Hora Filho, de Sergipe, que anulou um gol legítimo do zagueiro Ronaldo Angelim, nos acréscimos da partida, e sem qualquer motivo aparente, mesmo depois de vistos e revistos os replays do lance.


Já na Série B, o Tricolor de Aço fez mais uma bela campanha, não com a folga que teve em 2002, mas com raça, fibra e muita luta. Apesar de contar com grandes jogadores como o goleiro Bosco, o zagueiro Ronaldo Angelim, o volante Erandir, o meia Lúcio e o atacante Rinaldo, o time do Fortaleza encontrou diversas dificuldades, principalmente com a saída de alguns atletas no meio da competição. Rinaldo, que deixou a competição praticamente na metade, ainda foi o artilheiro do certame com 14 gols. Com Zetti no comando da equipe na fase final, o Fortaleza conseguiu novamente o acesso à Série A de forma surpreendente. Na primeira fase, o Tricolor terminou na quinta posição. Já na segunda fase, o time chegou a ter apenas 2% de chances de classificação - percentual que virou história, pois a equipe garantiu a vaga no quadrangular final graças a uma combinação de resultados e um esforço hercúleo para ganhar as duas últimas partidas em disputa, contra Brasiliense, no PV, e Ituano, em Itu. No segundo quadrangular, o drama tricolor continuou. O time ficou três partidas sem vencer e assim dificultou sua ascensão. Na última rodada, o Leão precisava vencer o Avaí por dois gols de diferença e torcer para o Bahia não ganhar do já campeão Brasiliense, em Salvador. E foi o que aconteceu. A mística "Daquelas Camisas", como diria o jornalista Blanchard Girão, funcionou mais uma vez e tudo deu certo. No Castelão, o Tricolor fez valer novamente a força da torcida, que apoiou o clube em mais um momento essencial, ajudando a vencer o Avaí exatamente por 2 a 0, com gols do volante Marcelo Lopes, ainda no primeiro tempo, e do zagueiro Ronaldo Angelim, que entrou para a história do clube com o gol marcado na etapa final.
A torcida tricolor presente no Gigante da Boa Vista ficou em estado de êxtase, a cidade ficou azul, vermelha e branca no dia seguinte e o dia 11/12/2004 foi histórico para a vida do Tricolor de Aço.


Em 2005, Ribamar Bezerra assumiu o Fortaleza, após um intrincado processo eleitoral no clube. Tendo como técnico Dorival Júnior, a equipe tricolor fez uma campanha irregular no Estadual, mas conseguiu mesmo assim o Tricampeonato Estadual. O Leão perdeu o primeiro turno para a equipe do Icasa, mas se recuperou e venceu o segundo turno. Na final contra o mesmo Icasa, o Leão fez valer mais uma vez a tradição da sua camisa. Em um jogo emocionante, o atacante Clodoaldo marcou duas vezes e garantiu o trigésimo quarto título para o Pici.

Na Copa do Brasil, o Tricolor podia ter ido mais longe na Copa do Brasil, mas foi eliminado pelo Ituano, em pleno Castelão, após uma falha cometida pelo goleiro Bosco, diga-se de passagem, algo bastante raro. O goleiro, ídolo da torcida, reconheceu o erro e foi muito aplaudido pelos tricolores depois do lance e ao final da partida, mesmo com a eliminação.


Também em 2005, o time fez uma campanha histórica na Série A, conquistando grandes vitórias sobre os maiores clubes do Brasil, como Flamengo, Fluminense, Botafogo, Vasco, Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Cruzeiro, Atlético Mineiro, feito inédito para qualquer clube cearense na história do futebol brasileiro, ainda mais se for considerado que tudo foi realizado em apenas um ano e um certame Com um elenco forte, o Fortaleza conseguiu se manter na elite do futebol nacional e por muito pouco (1 ponto) não se classificou para disputar a Copa Sul-Americana, perdendo a vaga na última rodada. No Castelão, o Leão conseguiu amedrontar os adversários e garantiu quase a sua totalidade de pontos graças aos gols de Rinaldo, Lúcio, Fumagalli, Alex Afonso, Mazinho Lima e ao belo futebol apresentado por Hernani, Erandir, Ronaldo Angelim, Bosco, Amaral, entre outros.

Em 2006, o Fortaleza investiu bastante no elenco trazendo jogadores de renome no futebol nacional objetivando a conquista de um inédito tetracampeonato. No Estadual, o time foi totalmente superior na primeira fase, aplicando goleadas históricas sobre Ceará (6 a 3 e 4 a 0) e Ferroviário (6 a 2 e 4 a 0) e terminando a fase classificatória na liderança isolada. Nas finais, porém, o Tricolor parou diante do rival alvinegro e deixou escapar a conquista após duas estranhas derrotas. O ano foi ruim para o Leão também na Copa do Brasil, com uma eliminação fatídica diante do Atlético Mineiro. Após vencer em Belo Horizonte por 2 a 0, o Tricolor conseguiu perder em casa por 3 a 1, após jogar mal e levar um frustrante gol aos 92 minutos de jogo, numa falta batida que desviou na barreira tricolor.

Na Série A, o Fortaleza não conseguiu repetir a boa campanha do ano anterior e terminou a competição no 18º lugar, com apenas 38 pontos em 38 jogos, aproveitamento de 33,3%, retornando, assim, para a Série B.

No ano de 2007, o Tricolor de Aço retomou o título de campeão cearense, fazendo uma boa campanha. Na final, novamente contra o Icasa, o Leão empatou em 2 a 2 o primeiro jogo, mas com o Castelão completamente lotado, com recorde de público para o estádio, o Tricolor venceu o time juazeirense por 1 a 0, gol de Rinaldo, e garantiu a conquista. Tricolor não triunfava há mais de um ano no Castelão, vence com gol de Rinaldo, que encerrou jejum de seis partidas


Parecia que os Deuses da bola estavam reservando o dia 6 de maio para a torcida do Fortaleza extravasar. Os mais de 57 mil espectadores viram o Tricolor de Aço bater o Icasa, por 1 a 0, chegar ao 36º título Estadual e encerrar vários tabus. Além de vencer após cinco jogos, o Leão acabou com a escrita de não triunfar no Castelão havia 15 partidas e ainda por cima viu o atacante Rinaldo fazer o gol do título e jogar a seca de 42 dias sem estufar as redes para o espaço.


A felicidade foi tanta que após o apito do árbitro, o gramado ficou pequeno para conter a euforia dos torcedores, que invadiram o campo e foram comemorar com os ídolos.

´ Esse título foi uma recompensa para todo o nosso grupo´, disse o volante Dude, que conquistou sua sexta taça.


O zagueiro Preto não continha a alegria com o segundo título consecutivo, já que ano passado levantou o troféu com o Ceará. ´Só tenho a agradecer ao carinho da torcida e da diretoria do Fortaleza por ter confiado no meu trabalho. Sou bi-campeão com muito orgulho´, declarava.


No jogo, o Leão foi melhor durante os 90 minutos e o placar de 1 a 0 não refletiu o maior poderio da equipe leonina. O quarteto formado pelos zagueiros César e Preto e pelos volantes Dude e Válter impediram a as ações do Icasa, que tomou a iniciativa, mas deixava aberta sua defesa. Em um contra-ataque, aos 14 minutos, Rogerinho recebeu a bola no meio e lançou para Rinaldo. O atacante ficou mano a mano com o zagueiro, deu três fintas em Lopes e chutou de perna direita, sem chances para o goleiro Fernando, marcando um golaço.

O Fortaleza poderia ter ampliado ainda na primeira etapa, com Rogerinho, mas a bola explodiu na trave.

No segundo tempo, o time Tricolor cansou de perder gols. Aos três, Rinaldo chutou a bola também na trave. O camisa 9 perdeu um mais fácil ainda, aos 17, sozinho com o goleiro, mas Fernando defendeu. Ricardinho e Ígor também desperdiçaram chances incríveis.

A decisão foi caminhando para o fim e o setor defensivo do Leão era sólido. O goleiro Getúlio Vargas, quando foi chamado, deu seu show e segurou o 1 a 0. Depois, foi só comemorar e gritar: ´é Campeão´.


ARTILHEIRO - Rinaldo desencanta e leva 2 títulos

´Jesus Cristo reservou esse dia para coroar todo o meu esforço e, depois de tanto tempo sem marcar, fui agraciado com o gol do título´, disse emocionado o atacante Rinaldo ao final da partida.

O Camisa 9 do Fortaleza realmente tinha bastante motivo para comemorar. Além de ter encerrado um jejum de seis partidas ou 42 dias sem balançar as redes, marcou o tento do 36ºtroféu do Fortaleza, e ainda de quebra, conseguiu chegar a artilharia do Campeonato com 14 gols, ao lado de Carlos Alberto, do Maranguape, e assim tornou-se bi campeão, já que foi o goleador do Estadual em 2006, com 19 gols.

A boa partida de Rinaldo, que poderia ter feito outros dois se tivesse caprichado um pouco mais, foi reconhecida pelo experiente zagueiro César. ´É um grande jogador e não merecia ter passado tanto tempo sem marcar. Hoje, ele mostrou seu verdadeiro talento e comprovou que é um jogador diferenciado. O melhor do time´, afirmou o defensor.


Não foi preciso nem repetir as grandes atuações, mas, a cada defesa, o goleiro Getúlio Vargas era saudado com os gritos: ´ão, ão, ão o Getúlio é paredão´, o coro fazia eco nas arquibancadas pela torcida tricolor. ´Eu já tinha dito que essa era a partida mais importante da minha vida. Graças a Deus deu tudo certo e merecemos ser campeões´ disse o Camisa 1, que estava acompanhado da noiva e de se pai.

Resumo

Fortaleza 1
Getúlio Vargas; Ari, César, Preto e Aldivan; Dude, Válter (Raulen), Simão e Rogerinho (Ígor); Rinaldo e Adriano Chuva (Ricardinho). Técnico: Paulo Bonamigo

Icasa 0
Fernando; Chiquinho (Cristóvão), Lúcio, Lopes e Marcelo; Marcinho, Jonas, Wanderley (Roberto) e Daniel Sobralense; Isac (Maurílio) e Ciel. Técnico: Flávio Araújo.

Competição - Campeonato Cearense. Estádio - Castelão. Data - 6 de maio de 2007. Árbitro - Paulo César de Oliveira (SP). Assistentes - Eric Bandeira (PE) e Aristeu Tavares (RJ). Renda - R$ 465.750,00 . Público - 55.500 pagantes. Gol - Rinaldo.

Cartões amarelos - Válter, Ari, César, Simão, Getúlio, Ígor, Daniel Sobralense e Marcinho.


Na Copa do Brasil, o time saiu na segunda fase, após derrota nos pênaltis para o Atlético Goianiense, no PV.

Com uma campanha irregular na Série B, o time oscilou entre brigar para não cair e terminar a competição com apenas três pontos de distância do acesso. Na primeira fase, com várias trocas no comando técnico, a equipe se perdeu e chegou a ocupar a zona de rebaixamento em várias rodadas. Nos jogos de volta, com Zetti no comando e a chegada de jogadores como William, Paulo Isidoro e Cristian, o grupo conseguiu uma incrível recuperação, mas terminando no quinto lugar a três pontos do quarto colocado Vitória.

Em 2008, o Fortaleza conseguiu mais um bicampeonato para a sua história. A diretoria montou um time forte e experiente, mantendo jogadores como Tiago Cardoso, Preto e Paulo Isidoro, e contratando reforços como Márcio Azevedo, Rômulo, Rogerinho e Erandir. No primeiro turno, o time oscilou bastante e acabou perdendo o título para o Icasa, com uma derrota em Juazeiro do Norte e um empate no estádio Castelão. Sob o comando do técnico Heriberto da Cunha, o Leão venceu o segundo turno após uma emocionante disputa com o Horizonte, nos pênaltis. Na final do campeonato, o Tricolor não deu chances ao Icasa: 2 a 0 em pleno Romeirão e uma goleada por 4 a 2 no Castelão lotado, com gols de Tailson, Paulo Isidoro, Osvaldo e Rômulo.

5/5/2008
O Fortaleza colocou mais uma estrela na sua constelação de títulos: foi a 37ª conquista do Campeonato Cearense


O Fortaleza conquistou na tarde de ontem, no Castelão, o seu 37º título de Campeão Cearense. Com isso, o time fundado por Alcides Santos coloca três conquistas à frente do seu arqui-rival, o Ceará, e se consolida como detentor da hegemonia no futebol cearense. Para conseguir o feito, o Tricolor realizou a seguinte campanha: em 51 jogos, ganhou 14, empatou 9 e perdeu 5.

O ataque do Leão fez 58 gols, sofreu 34, com saldo de 24. No 1ºturno, o Tricolor decepcionou sua galera. Após desbancar nas penalidades o Horizonte no cruzamento semifinal, acabou caindo na final para o Icasa. No jogo de estréia do 2ºturno, após o empate por 1x1 com o Boa Viagem, o técnico Silas Pereira foi demitido.

Para o seu posto, foi contratado Heriberto da Cunha, que acabara de pedir demissão do Ceará. O novo comandante, por conta da proximidade do prazo de inscrições, só pôde indicar um jogador para ser contratado, o zagueiro Vitor, que viria a se constituir num dos destaques da conquista.
Outros nomes que entraram para a história do Tricolor foram o goleiro Tiago Cardoso, responsável por levar o time às finais do primeiro turno e do próprio campeonato, ao defender várias penalidades contra o Horizonte.

Forte marcação

Na zaga leonina, dois jogadores que já se acostumaram a dar a volta olímpica no futebol cearense: Preto e Juninho, os únicos tricampeões (em 2006, pelo Ceará e em 2007 e 2008 pelo Leão). Um outro nome não pode ser esquecido, o do volante Dude. Afinal de contas, são sete títulos faturados desde 2000. Reserva na maior parte da competição, Dude acabou sendo escalado por Heriberto na hora da decisão.

Criticado por seu jogo viril, Erandir mostrou mais uma vez a sua força. Simão é outra peça importante na engrenagem que garantiu o bi ao Leão. O atleta figurava em segundo plano no Pici, até a chegada de Heriberto, que lhe encaixou no esquema de jogo. Paulo Isidoro, apesar dos seus 34 anos, além do belo futebol, ainda se tornou artilheiro.
Por fim, Rômulo foi outro destaque, por seu futebol voluntarioso e obstinado.




Na Copa do Brasil, após eliminar o América-SE, o Leão ficou no Corinthians, na segunda fase. Já na Série B, o Tricolor fez uma campanha ruim, que se agravou com a crise administrativa vivida pelo clube. Em campo, o time, com muitas trocas no comando técnico, não conseguiu se acertar e passou várias rodadas na zona de rebaixamento. Numa incrível recuperação, com o apoio da torcida que não deixou de acreditar, o time conseguiu se manter na Série B. Nos últimos quatro jogos, o Leão precisava de três vitórias e mais uma combinação de resultados. E novamente aconteceu. O time venceu de forma dramática o São Caetano, no Castelão, o Bragantino, fora de casa, e decidiu contra o Brasiliense, fazendo 3 a 0 com o estádio mais uma vez lotado por sua grandiosa torcida.
Fonte:fortalezaec.net

Nenhum comentário:

Postar um comentário