Olá amigos!

Primeiramente um FELIZ 2012 a todos vocês! Muita saúde, paz, sucesso e, principalmente, Deus no coração e no controle de suas ações...

Bem-vindos a este modesto espaço criado para debater um pouco sobre o Futebol Cearense, principalmente sobre o Fortaleza esporte Clube.

Senti a necessidade de poder expor um pouco da minha opinião pessoal e abordar alguns assuntos que nos sites que eu colaboro não ficaria ético e nem dentro daquilo que os sites têm como proposta.

Aqui eu quero mais é colocar a boca no mundo mesmo e dividir isso com quem interessar. Pretendo que aqui funcione como uma espécie de "papo de arquibancada", onde o torcedor fala o que pensa, sem rodeios, regras ou demagogias.

Espero, de certa forma, contribuir com alguma informação e trocar idéias, sugestões e críticas com os visitantes deste Blog. Portanto, podem comentar sempre que puderem!

Um cordial abraço a todos! Saudação Tricolores e Força Tricolor!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

TODO O DIREITO DE CONTESTAR O PENTA FAJUTO

AGREDIDO NO AR - Fui, no entanto agredido verbalmente pela torcida do rival quando contestei um pentacampeonato outorgado em decorrência de uma canetada de um Tribunal que promulgou uma sentença sem que tivesse, no meu entendimento, e tenho direito a liberdade de expressão, sem que tivesse evidências para tal. Aliás, ser agredido por aquela torcida, com palavras de baixo calão em postagens neste site não é novidade, até porque se fosse elogiado não seria um tricolor de verdade. Evidentemente que deleto todas essas mensagens de baixo nível, similarmente a do cidadão que me agrediu no ar, mas que se confessou um “cachaceiro” que, em razão da bebida jogou uma carreira promissora fora. Lamentável sob todos os aspectos.



FRUSTRAÇÃO - Quero até me solidarizar com a frustração daquele torcedor, pois me sentiria muito melhor e mais exultante elogiando o seu sucesso e reconhecendo o seu bom futebol, a exemplo do que faço com o Gildo que, ao lado do Mozart, foi um dos melhores jogadores que já vi atuar, independentemente de pertencer ao time alvinegro. Nem por isso podemos empanar o seu brilho e desconhecer o seu esplendoroso talento. Gostaria de dizer ao torcedor estabanado e destemperado que me considero um homem honrado; que não participo de torcida organizada, embora tenha contra as mesmas as restrições comuns, especialmente quando enveredam pelo caminho do crime organizado, usando o nome do clube para praticar assaltos, roubos e furtos de veículos e ainda para a comercialização de drogas que levam a desgraça às nossas e a degradação para os nossos entes mais queridos, utilizando-se criminosamente de crianças inocentes para a distribuição.



SEM FANATISMO - Aos homens de bem das organizadas, quer do nosso rival, quer do Fortaleza, não faço a menor restrição e tampouco aos verdadeiros torcedores do nosso rival, até porque tenho parentes muito próximos que torcem por aquele clube. Também não sou fanático até porque, excetuando-se algumas gozações que costumo fazer nos fóruns, geralmente bem humoradas e sem palavras de baixo calão, costumo analisar os fatos relativos ao time de Porangabussu de forma comedido e me utilizando de parâmetros puramente técnicos. Embora não analise muito os seus jogos, ou a sua situação na tabela, quando o faço busco emitir a minha opinião com a maior de ânimos isenção possível.



BANDEIRAS ENROLADAS LADO A LADO - Em se tratando de violência nos estádios e nas suas cercanias, contra a qual tenho me batido diuturnamente, e os que leem os meus escritos são testemunhas, costumo afirmar, até como um exemplo que gostaria que fosse seguindo, que sou do tempo em que todos nós enrolávamos lado a lado as nossas bandeiras na saída do velho PV que, à época, ainda tinha arquibancadas de madeira, num clima fraterno e de tolerância mútua. Perdoo de coração as palavras do torcedor pela sua visível falta de cultura e de equilíbrio emocional. Falta-lhe comedimento e respeito pelos seus semelhantes, mesmo para com aqueles que não têm a sua mesma paixão clubística ou que não pertencem ao seu cordão. Todos, incluindo-se o torcedor imoderado, deveriam fazer dos campos de futebol um local para congraçamento e não uma praça de guerra. Abominamos os que assim agem independentemente da torcida a que pertençam.



DIREITO DE CONTESTAR - Quanto a refutar o penta fajuto é um direito que me assiste. Quem autoriza a afirmar que não há amparo legal para que esse título fosse reconhecido não sou eu, mas os fatos e a história. Consoante o escritor Frederico Maia que escreveu a história do futebol cearense do início do século passado à década de 40 esses jogos não passaram de combinados entre amigos, dos quais não se tem o menor registro. Sustenta inda que o campeão que, se valessem as regras daquela época o penta não existiria porque o Fortaleza havia sido o campeão de 1918, no máximo haveria um tricampeonato. Por outro lado gostaria que alguém, até mesmo os doutos julgadores do tribunal que se equivocaram na decisão mostrassem os registros da Liga metropolitana em cartório ou nos dessem uma prova concreta de que a mesma foi sucedida pela ACD que só viria a ser fundada e se filiar à CBD e à FIFA em 1920.



BASES FRÁGEIS - Ao que consta a sentença foi exarada embasando-se num artigo de jornal da década de oitenta ou noventa. E por que não se fundamentaram, já que não tinha registros, no livro do Frederico Maia, um escritor íntegro e que, ao que consta, era torcedor do time de Porangabussu? A torcida do Fortaleza tem todo o direito de discordar dessa decisão do nosso tribunal, visto que a base em que o mesmo se assentou é muito frágil, não se sustenta diante dos fatos históricos. A propósito, rogaria que alguém que tenha um exemplar do citado livro, que é uma raridade, entre em contato comigo, pois gostaria de ter uma cópia do mesmo.



REVERTER A SENTENÇA - Dado ao exposto, todos nós contestamos esse penta fajuto e até rogamos que o TJD-F que, por uma questão de justiça refaça a sentença. Seria um gesto de magnanimidade. Esperamos que o Departamento Jurídico do Fortaleza consiga reverter nas instâncias superiores essa decisão esdrúxula para que a verdade histórica e hegemonia de conquistas no nosso futebol não sejam arranhadas e para que a verdade prevaleça. Não estamos num Estado Jurídico de Exceção, razão porque ninguém pode ser penta á força. Calar-me-ei no momento em que o Tribunal me apresentar dados concretos que confirme a existência daqueles campeonatos, dos quais nem testemunhas oculares existem mais e me aparece que até os jornais da época não se reportam ao fato.

FortalezaSempre.com.br 2010 dezembro.

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